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Abu Dhabi 2021 - início de um fim

  • Foto do escritor: Rádio Plural
    Rádio Plural
  • 27 de ago. de 2024
  • 3 min de leitura

Atualizado: 29 de ago. de 2024



Por Júlia Zago


A fórmula 1 tem diversos momentos polêmicos em sua história, mas nada se compara ao que aconteceu no dia 12 de Dezembro de 2021. O campeonato naquele ano havia tido diversos momentos a serem questionados, como a batida em Silverstone em que Verstappen sofreu um impacto de 51 G. Essa batida equivale a 51 vezes o peso do corpo do piloto, sendo o segundo acidente mais forte na história da Fórmula 1, perdendo apenas para o acidente de Romain Grosjean no GP do Bahrein em 2020. Também teve a “montada” de Max em Lewis na Itália, onde se não fosse pelo Halo, a história teria sido bem diferente da que vou contar. 


Mas voltando a corrida principal: o Grande Prêmio de Abu Dhabi 2021, a última corrida da temporada, onde ambos os pilotos chegaram naquele domingo com 369,5 pontos cada. A vitória significaria o título.


Os personagens ilustres dessa história são: O holandes, Max Verstappen, a grande promessa da Red Bull que naquele ano estava buscando seu tão sonhado primeiro título mundial. O britânico Sir. Lewis Hamilton (para os brasileirinhos Luís Amilton) sete vezes campeão mundial buscando seu oitavo título, para entrar na história superando Michael Schumacher. E ninguém mais que o “vilão” da história, o comissário de prova Michael Masi. 


Apesar dos ânimos estarem bem acalorados naquele ano, a corrida conseguiu concentrar toda a tensão de um campeonato inteiro em apenas 1 hora de corrida. Mesmo Max Verstappen tendo feito a pole, quem dominou quase a corrida toda foi Lewis Hamilton que tinha partido da segunda colocação. Quando chegou na volta 53, um personagem não menos importante aparece novamente para deixar seu nome na história, junto com Michael Masi, Nicholas Latifi. 


Vindo em 14º, em um duelo com Mick Schumacher na volta 53, houve uma batida na curva 14 na qual trouxe imediatamente um safety car para a pista. Naquele momento, Hamilton tinha 14s9 de vantagem para Verstappen, foi aí que tudo começou a dar errado e a cada volta tudo parecia que estava indo em câmera lenta. 


Com a entrada do Safety Car a RBR chamou holandes para os boxes e resolveu colocar o pneu de faixa vermelha (o mais macio da gama estipulada para corrida), enquanto a Mercedes resolveu deixar o britânico na pista, assim sendo uma aposta bem arriscada. Dessa forma, foi a partir da volta 55 que a polêmica de Abu Dhabi se instaurou. 


Quando o carro de Latifi começou a ser removido da pista, onde a essa altura, os pilotos com uma volta a menos eram: Lando Norris, Fernando Alonso, Esteban Ocon, Charles Leclerc, Sebastian Vettel, Daniel Ricciardo, Lance Stroll e Mick Schumacher. Assim a comissão de prova avisou que os carros retardatários não poderiam se realinhar. 


Nisso, os chefes de equipe começaram a reclamar, mas em específico Christian Horner se queixa da decisão com Michael Masi pelo rádio. Em seguida, a direção de prova autoriza apenas Norris, Alonso, Ocon, Leclerc e Vettel a se realinharem. Ricciardo, Stroll e Schumacher ficam de fora. Ou seja, apenas os 5 que estão na frente de Max e Lewis dentro da pista. 


Se já não bastava a tensão dentro da pista, os chefes de equipe conseguiram transferir para os boxes, onde Toto Wolff, chefe de equipe da Mercedes, reclamava da decisão tomada por Masi. Onde na época o regulamento estipulava que todos os retardatários poderiam ultrapassar os carros, não apenas alguns. 


Chegamos na última volta, o Safety Car deixa a pista antes do início do giro, e aí tudo vira uma selva. Onde toda curva era uma disputa intensa para saber quem ia ficar na frente, foi assim perto da linha o DRS onde eles sabiam que quem passasse por segundo levaria a vantagem e poderia abrir a asa. Onde na curva 5, Max Verstappen a 0s4 de Lewis, consegue ultrapassar ele e assumir a liderança e vencer a prova, assim levando seu primeiro título mundial (que até hoje é questionado).

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A Web Rádio Plural, foi fundada em 2014 pelos estudantes de jornalismo da Universidade Federal de Ouro Preto, com o objetivo de dar voz aos futuros jornalistas, permitindo que a experiência da graduação se tornasse prática . Desde então, gerações de alunos participaram na elaboração de inúmeros programas como entrevistas, coberturas jornalísticas e reportagens sobre assuntos variados.

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